Quanto amor pôs, antes da guerra,
um sapateiro dos arredores de Lvov
ao fazer estas sandálias
para que uma criança pudesse,
calçando-as,
atravessar o maio da sua vida.
E agora aqui estão, expostas
no museu de Auschwitz.
E o homem que as olha
sente-se quase culpado.
O homem cujo pé pôde
crescer até ao número 43.
Era ele quem, em 1941,
saltava, calçando estas mesmas sandálias.
segunda-feira, 29 de junho de 2009
segunda-feira, 15 de junho de 2009
segunda-feira, 8 de junho de 2009
domingo, 7 de junho de 2009
Porque Não Me Vês
Meu amor adeus
Tem cuidado
Se a dor é um espinho
Que espeta sozinho
Do outro lado
Meu bem desvairado
Tão aflito
Se a dor é um dó
Que desfaz o nó
E desata um grito
Um mau olhado
Um mal pecado
E a saudade é uma espera
É uma aflição
Se é Primavera
É um fim de Outono
Um tempo morno
É quase Verão
Em pleno Inverno
É um abandono
Porque não me vês
Maresia
Se a dor é um ciúme
Que espalha um perfume
Que me agonia
Vem me ver amor
De mansinho
Se a dor é um mar
Louco a transbordar
Noutro caminho
Quase a espraiar
Quase a afundar
E a saudade é uma espera
É uma aflição
Se é Primavera
É um fim de Outono
Um tempo morno
É quase Verão
Em pleno Inverno
É um abandono
Fausto Bordalo Dias
Tem cuidado
Se a dor é um espinho
Que espeta sozinho
Do outro lado
Meu bem desvairado
Tão aflito
Se a dor é um dó
Que desfaz o nó
E desata um grito
Um mau olhado
Um mal pecado
E a saudade é uma espera
É uma aflição
Se é Primavera
É um fim de Outono
Um tempo morno
É quase Verão
Em pleno Inverno
É um abandono
Porque não me vês
Maresia
Se a dor é um ciúme
Que espalha um perfume
Que me agonia
Vem me ver amor
De mansinho
Se a dor é um mar
Louco a transbordar
Noutro caminho
Quase a espraiar
Quase a afundar
E a saudade é uma espera
É uma aflição
Se é Primavera
É um fim de Outono
Um tempo morno
É quase Verão
Em pleno Inverno
É um abandono
Fausto Bordalo Dias
sexta-feira, 5 de junho de 2009
quinta-feira, 4 de junho de 2009
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